textual natal

Atividade textual de Natal: Poema “A véspera de Natal”

Realizando pesquisas para trazer um conteúdo diferente para vocês, encontrei esse poema que dá pra fazer uma atividades textual de natal interessante com nossos alunos.

O Poema foi escrito originalmente na língua inglesa em 1832 por Clement Clarke Moores. Ele escreveu esse poema para seus filhos em uma noite de Natal. Assim  “A véspera de Natal” é considerado o primeiro poema escrito sobre o Papai Noel, dizem que foi esse poema que iniciou a tradição do papai noel com renas e de deixar os presentes nas meias ao entrar pela chaminé. Aposto que as crianças vão adorar saber disso, você não acha? Que tal usar esse clássico para trabalhar interpretação textual?

Objetivos da BNCC: 

Ens. Fundamental: Português (EF15LP02, EF15LP03, EF15LP05, EF15LP15, EF15LP18)

Ed. Infantil:  EF (EI03EFo3, EI03EF06, EI03EF08)

Atividades textual de Natal:

A atividade pode ser feita desde a educação infantil (de modo oral) e séries iniciais (de modo escrito).
1) Ler o texto.
2) Fazer perguntas sobre o que é o texto e pedir para os alunos contarem detalhes.
3) Fazer comparações entre como foi o Natal do texto e como é o Natal na casa dele, falar sobre tradições de países diferentes.
4) Conversar ou procurar no dicionários as palavras desconhecidas.
5) Conversar sobre a forma do texto: o que é um poema.
6) Pedir para que os alunos desenhem o texto ou recriem uma nova história de Natal.
7) Fazer uma lista (oral ou escrita) das diferenças do papai noel do poema e dos que as crianças estão acostumeadas atualmente.
8) Pode-se pedir que procurem na internet ou em um dicionário inglês/português a tradução para os nomes das renas.

Abaixo segue o poema: A VÉSPERA DE NATAL

 
Era véspera de Natal, e nada na casa se movia,
Nenhuma criatura, nem mesmo um camundongo;
As meias com cuidado foram penduradas na lareira,
Na esperança de que Papai Noel logo chegasse;
As crianças aconchegadas, quentinhas em suas fronhas,
Enquanto rosquinhas de natal dançavam em seus sonhos;
Mamãe com seu lenço, e eu com meu gorro,
Há pouco acomodados para uma longa soneca de inverno;
Quando no jardim começou uma barulhada,
Eu pulei da cama para ver o que estava acontecendo.
Para fora da janela como um raio eu voei,
Abri as persianas, e subi pela cortina.
A lua no colo da recém-caída neve,
Dava um lustro de meio-dia em tudo em que tocava,
Quando, para meus olhos curiosos, o que apareceu:
Um trenó miniatura, e oitos renas pequenininhas,
Com um motorista velhinho, tão alerta e muito ágil,
E eu soube, na mesma hora, que era o Noel.
Mais rápido que uma águia vinha pelo caminho,
E assobiava, e gritava, e as chamava pelo nome;
“Agora, Dasher! Agora, Dancer! Agora, Prancer e Vixen!
Venha, Comet! Venha, Cupid! Venham, Donder e Blitzen!
Por cima da sacada! Para o topo do telhado!
Agora fora, depressa! Fora todos, bem depressa!”
Como folhas revoltas antes do furacão,
Sem encontrar obstáculos, voaram para o céu,
Tão alto, acima do telhado voaram,
O trenó cheio de brinquedos, e Papai Noel nele também.
E então num piscar de olhos, ouvi no telhado
O toque-toque e o arrastar dos casquinhos.
Como um desenho em minha cabeça, assim que virei
Descendo a chaminé Papai Noel vinha resoluto
Todo vestido de peles, da cabeça até os pés,
E com a roupa toda manchada de cinzas e carvão;
Um saco de brinquedos em suas costas,
Parecia um mascate ao abrir o saco.
Seus olhos – como brilhavam! Suas alegres covinhas!
Suas bochechas como rosas, seu nariz como uma cereja!
Sua boquinha sapeca curvada para cima como num arco,
A barba em seu queixo tão branca como a neve;
O cabo do cachimbo bem preso em seus dentes,
A fumaça envolvendo sua cabeça como uma guirlanda;
Tinha um rosto redondo e uma barriga grande,
Que sacudia, quando ele sorria, como uma tigela de geléia.
Era gordinho e fofo, um perfeito elfo velhinho e alegre,
E eu ri quando o vi, sem poder evitar;
Uma piscada de olhos e um meneio de cabeça,
Na hora me fizeram entender que eu nada tinha a temer;
Não disse uma só palavra, mas voltou direto ao seu trabalho,
E recheou todas as meias; então virou no pé,
E colocando o dedo ao lado do nariz,
Acenando com a cabeça, a chaminé escalou;
Pulou em seu trenó, ao seu time assobiou,
E para longe voaram, como pétalas de dente-de-leão.
Mas ainda o ouvi exclamar, enquanto ele desaparecia
“Feliz Natal a todos, e para todos uma Boa Noite!”

Mais atividades sobre o Natal, aqui.

Abraços, Shana Conzatti

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